A Rockstar Games enfrenta um momento turbulento com acusações de repressão sindical após demitir mais de 30 funcionários no Reino Unido e no Canadá. Segundo o sindicato britânico IWGB, todos os desligados participavam de um grupo que discutia a criação de uma organização sindical dentro da empresa.
O caso foi revelado pela Bloomberg e repercutiu rapidamente. A Take-Two Interactive, controladora da Rockstar, afirmou que as demissões ocorreram por “má conduta grave” e não possuem relação com o movimento sindical. A empresa destacou que mantém o compromisso com um ambiente de trabalho positivo e colaborativo.
A resposta dos trabalhadores e o impacto sobre GTA VI
O IWGB reagiu com firmeza às demissões, classificando o ato como uma das maiores repressões sindicais já vistas na indústria de jogos do Reino Unido. O presidente do sindicato, Alex Marshall, afirmou que buscará a reintegração dos profissionais e acusou a Rockstar de desrespeitar leis trabalhistas, destacando que o estúdio já havia sido criticado anteriormente por exigir o retorno presencial completo dos funcionários em 2024.
A situação reacende o debate sobre as condições de trabalho dentro de grandes empresas de games e a dificuldade de organização sindical em um setor marcado por prazos rigorosos e longas jornadas. O caso também desperta atenção por ocorrer justamente enquanto a Rockstar finaliza GTA VI, um dos jogos mais aguardados da década.
Previsto para 26 de maio de 2026, o título é tratado como o maior projeto da história da empresa, e qualquer controvérsia pode afetar sua imagem às vésperas do lançamento. Ainda assim, a Take-Two Interactive garante que o desenvolvimento segue dentro do cronograma e que o foco do estúdio permanece no lançamento global de GTA VI.
Fonte: bloomberg